Simplesmente aconteceu. Meia dúzia de situações mudaram o meu interior e a minha interpretação da vida. É estranho como em um dia comum a gente acorda e só sente um vazio sem explicação. As coisas demoram a fazer sentido, e é assim mesmo. Nada tem encaixe, nada tem sentido, nada faz os olhos brilharem de felicidade. É um vazio: amplo, angustiante e com um quê de curioso.
Acordei em branco, vazia e com espaço sobrando para deixar apenas o necessário. Foi a oportunidade que a vida enviou para eliminar tudo o que não andava no mesmo ritmo que a minha nova essência. Uma nova eu vinha ocupando cada palavra, cada pensamento, cada escolha. Quando a velha eu foi embora de vez, veio o vazio. Mesmo angustiante no começo, foi um respiro necessário para dar o primeiro passo de um novo caminho com o pé direito. Era preciso um tempo em branco para compreender o novo ritmo e visualizar os próximos passos. Foi preciso arrumar a casa interior para receber uma nova pessoa, foi preciso mudar tudo de lugar e entrar em harmonia com tantas coisas novas.
É como se meus olhos enxergassem a vida de um ângulo diferente, com uma espécie de filtro de leveza e otimismo. Busquei um novo caminho e logo nos primeiros passos o primeiro aviso foi entendido: não há caminhos sem incertezas, dúvidas e frustrações. É um equilíbrio. Em cada caminho existem inúmeras estradas e a gente pode entrar no atalho que for melhor para aquele momento, porque sempre tem a opção de dar meia volta. Para cada nova pessoa que nascer dentro de mim (e de você!) vai existir um novo caminho cheio de atalhos e possibilidades, não importa quantas vezes se repita o processo!
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