Ouvi dizer que nem todas as coisas são como a gente deseja. E que o mais inteligente a ser feito é aceitar essa condição. Ouvi também que cada um tem o que merece, e não o que procura e conquista. Mais ainda: ouvi que devia ficar em silêncio, aceitar o que os outros falam e não questionar mesmo se minha cabeça dissesse o contrário. Ouvi, inclusive, que meu tombo seria grande e doloroso quando a minha ficha caísse.
Foi aí que aprendi inúmeras lições. Entendi que, realmente, as coisas não são como a gente quer, mas a possibilidade de mudar está nas nossas mãos. É nossa responsabilidade. Entendi que esse lance de ter o que merece pode até funcionar para acomodados, mas quem bate o pé e diz que vai correr atrás de um sonho sempre percebe que isso não existe. Quando a gente quer, a gente vai atrás, dá um, dois, três, quantos jeitos forem necessários.
Mas a lição mais incrível de todas foi a que me fez perceber que o tombo só seria grande e doloroso se eu apoiasse meus pés onde ficam os pés de pessoas pessimistas, egoístas e arrogantes. Essas criam um chão falso ao seu redor, e vivem aguardando a queda do outro como se estivesse à espera de um troféu. A verdade é que a gente só cai quando deixa de acreditar em si mesmo, de correr atrás de um sonho, de acreditar que o mundo ainda pode ser um lugar cheio de amor e energias positivas. Quando isso não fizer mais parte da sua vida, é hora de pensar em formas de levantar.
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